Sim, o trabalho remoto é o sonho de muita gente. Para outros, já é realidade. Para nós do be freela é um sonho que se tornou realidade.
Hoje, trabalhando há pouco mais de 1 ano de forma remota, não conseguimos mais nos enxergar no modelo tradicional de trabalho – aquele negócio de bater ponto e ficar no escritório das 08h às 18h (em Santa Catarina, pelo menos, esse costuma ser o horário de expediente, com 2h de intervalo para o almoço).
Estamos totalmente adaptados à nova rotina e nossa qualidade de vida, inclusive, melhorou muito nesse período.
Porém, quando criamos nossos próprios empregos e fizemos a transição para o trabalho remoto, mesmo já tendo lido muito sobre o tema, na prática as coisas não funcionaram muito bem. Sim. Não foi fácil vencer a tentação de passar o dia jogado no sofá ou então lidar com a procrastinação.
Mas, vencemos. As duas coisas.
Dizemos isso porque, como grandes entusiastas do trabalho remoto, temos nos policiado para não vendermos uma imagem de que essa modalidade de trabalho é perfeita. Sim, o trabalho remoto tem seus pontos fortes e fracos. Sim, o trabalho remoto não é para todo mundo.
Os pontos fortes e fracos, aliás, devem ser considerados antes de qualquer transição. No caso do trabalho remoto, as dúvidas dos profissionais, geralmente, estão concentradas em como trabalhar online em equipe (quando for o caso) e em como ser produtivo trabalhando em casa ou em um coworking.
Este artigo do be freela com dicas de produtividade faz parte de uma iniciativa junto a Trello e outras grandes empresas e influenciadores digitais que entendem a força do trabalho remoto e querem difundir essa ideia para que mais pessoas e empresas brasileiras possam aproveitar seus benefícios.
Aproveite essas dicas para você não sofrer tanto como sofremos durante nossa transição e confira métodos de adesão e a visão de mais empresas brasileiras que são adeptas do trabalho remoto no ebook especial “Como Aderir ao Trabalho Remoto“, desenvolvido especialmente para o projeto da Trello.
Acreditamos tanto em compartilhar esse conhecimento que o ebook é gratuito – nem pedimos o seu endereço de e-mail.
Nesse ebook nós estamos:
- Desvendando os mitos mais comuns do trabalho remoto nas empresas;
- Destacando as melhores práticas para comunicação remota;
- Fornecendo ideias para equilibrar as relações entre colegas remotos e do escritório;
- Dando recomendações específicas de ferramentas;
- Aconselhando em como encontrar vagas remotas, assim como dicas para gerentes de contratação;
- Explorando a cultura da empresa que se forma em torno do trabalho remoto.
Agora que você já garantiu sua cópia do ebook, continue lendo o texto para aprender como ser mais produtivo trabalhando de forma remota.
1 – Crie uma rotina
O que direi a seguir parece meio contraditório para quem vê de fora já que, quem busca o trabalho remoto está atrás, principalmente, de liberdade e flexibilidade. Porém, para você ser produtivo trabalhando dessa maneira, precisará criar uma rotina. Isto é, crie um horário de expediente.
A grande dificuldade quando começamos a trabalhar remotamente foi a rotina. Se antes estávamos acostumados a ter horários fixos para cada coisa, incluindo o trabalho, agora teríamos, em tese, todo o tempo do mundo. Teríamos.
O que percebemos é que se você não tem horários definidos é muito fácil se dispersar e não fazer o que tem que ser feito. Outro risco é trabalhar demais. Nas primeiras semanas, por trabalharmos com o que gostamos, chegamos a trabalhar 12h por dia – muito mais do que a jornada tradicional. E isso, claro, não é saudável.
Com horários de trabalhos loucos e a falta de uma rotina fixa, seus hormônios do sono são os que mais sofrem. E ai, a produtividade vai lá embaixo e você não sabe o que está acontecendo. Depois de um tempo nesse ritmo, acabei suplementando algumas vitaminas especificas da Nootroedge que deram uma ajudada. Mas, nada substitui uma rotina equilibrada!
A dica para criar seu expediente é descobrir em qual horário você rende mais. No nosso caso, optamos por fazer todo o trabalho criativo pela manhã e resolvermos o restante durante a tarde. Tem funcionado.
Caso não se adapte ao home office, procure por espaços de trabalho compartilhado, os famosos coworkings. Muitos trabalhadores remotos reclamam da solidão, então, essa é uma ótima maneira de socializar e sentir que o que está fazendo é, de fato, trabalho.
2 – O ambiente faz toda a diferença
Quando não estamos trabalhando em casa, trabalhamos em coworkings ao redor mundo. O que descobrimos logo de cara é que o ambiente faz toda a diferença.
O que isso significa? Esqueça o estereótipo de trabalhar de pijama na cama ou vestindo apenas bermuda na beira da praia. Acredite, isso não é nada produtivo. O trabalho tem que parecer trabalho.
Moramos em um apartamento de dois quartos, então transformamos um deles num escritório. Além de “parecer trabalho”, ter um ambiente próprio para trabalhar dentro de casa faz com que os outros cômodos não lhe remetam ao seu ofício diário – sim, essa separação deve existir.
3 – Invista em equipamentos
Empresas que oferecem a opção do trabalho remoto, geralmente, disponibilizam equipamentos para seus funcionários. Porém, se você é freelancer ou um empreendedor digital, deve investir em equipamentos de ponta – ou o mais perto disso.
Quando fizemos nossa transição nos vimos obrigados a trocar nossos velhos laptops. Perdíamos muito tempo (e paciência) com os travamentos diários das máquinas. Hoje, contamos com dois MacBooks que não nos deixam na mão. Os equipamentos não foram nada baratos, mas, não enxergamos isso como um custo: foi um (baita) investimento.
4 – Use e abuse de ferramentas online
“Ah, mas como vou gerenciar meus projetos e/ou minha equipe?“
Olha, existem diversas ferramentas e softwares para você fazer qualquer coisa online.
Para gerenciar projetos e tarefas que envolvam mais de uma pessoa, indico o próprio Trello. É uma ótima maneira de acompanhar em tempo real o que precisa ser feito, o que está sendo feito e o que já foi feito.
Também usamos muito no be freela o Evernote para anotações, o Google Docs para produção de conteúdos (eles ficam salvos automaticamente na nuvem), o MailChimp para automatização de email marketing e o Freelancer Doc Box para gerenciar nossos trabalhos.
5 – A música pode ser uma grande aliada
Estudos mostram que a música no ambiente de trabalho aumenta a produtividade. Então, se você trabalha em casa, nada melhor que escolher sua própria trilha sonora.
Essa é a playlist que escutamos por aqui.
Caso trabalhe em um espaço compartilhado, não esqueça dos fones de ouvido…
6 – As distrações serão suas maiores inimigas
Se, por um lado, a música pode ser uma grande aliada, as distrações serão suas maiores inimigas.
Como já citado no texto, uma das grandes reclamações de quem trabalha de forma remota é a solidão. Por vezes me peguei no meio do expediente conversando com algum amigo pelo WhatsApp. A dica é desativar as notificações enquanto estiver trabalhando ou colocar o celular em “modo avião”.
As redes sociais também podem ser um buraco negro para a sua produtividade, então, tome muito cuidado!
7 – Não fique disponível o tempo todo
Essa, na minha opinião, é uma das partes mais complicadas de se gerenciar e que, se você não o fizer de maneira eficaz, perderá muito em termos de produtividade.
Como você trabalha de forma remota, seus amigos, familiares e clientes podem julgar que você “não faz nada” o dia inteiro. Sério. Então, estabeleça limites.
Nada de atender clientes fora do seu expediente ou ficar de papo com amigos e/ou familiares durante o horário de trabalho. Deixe isso bem claro para todos que fazem parte da sua vida.
E aí, curtiu as dicas? Tem mais alguma pra compartilhar? Deixe um comentário aqui nos contando!
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