Ontem perguntei para quem me acompanha no Instagram (sou o @matheusdesouzacom por lá) quais as principais dúvidas de cada um sobre nomadismo digital. A pergunta campeã, como sempre, foi “por onde começar”.
No último mês a Rock Content lançou um ebook inédito com os conselhos dos dez principais nômades digitais brasileiros. Entre os depoimentos, nomes como Priscila Kamoi, Fernando Kanarski, Debbie Corrano, Juliana Saldanha, Marcos Korody e os fundadores do be freela: eu, Matheus de Souza e a Laís. São testemunhos sinceros sobre nomadismo digital, fugindo dos filtros e do glamour do Instagram, abordando os desafios, dificuldades e, é claro, as vantagens desse estilo de vida.
Ler o ebook pode ser um ótimo começo. Além disso, separei seis dicas para quem sonha em ser um nômade digital, mas não faz ideia por onde começar. Esses conselhos, claro, são baseados na minha experiência.
PS: se você ainda está confuso, não deixe de conferir nosso artigo sobre o que é um nômade digital!
Como começar no nomadismo digital
Parece simples, mas o nomadismo digital requer muito planejamento. Existem tantas variáveis que é imprescindível estudar muito este estilo de vida antes de começar e partir para a prática.
Abaixo, nós te damos o passo a passo para começar, mas, se você precisar de mais instruções, recomendamos que dê uma olhada neste artigo com os melhores cursos para nômades digitais.
Agora, vamos ao que interessa?!
1. Aperfeiçoe suas habilidades e desenvolva novas
Uma das principais características dos nômades digitais é o autodidatismo. Eu, por exemplo, aprendi a desenvolver sites, estudei SEO, segui melhorando meu inglês e tive que me virar com a contabilidade do meu negócio.
Todo esse conjunto de habilidades me fez economizar uns bons trocados e ter controle total das minhas atividades. Além disso, abriu um leque maior de oportunidades para ganhar dinheiro na internet.
Invista em livros, cursos online e tente aprender uma coisa nova por mês. Você não irá se arrepender.
2. Faça um planejamento financeiro
Me perguntam muito sobre a parte financeira.
“É preciso ter uma reserva?”.
Sim, é preciso. Pelo menos seis meses do valor do seu último salário – ou um ano para os mais conservadores. Afinal, vai que algo sai errado?
“Quanto eu preciso por mês para ser um nômade digital?”.
Me diga você. Você é consumista? Vai todo final de semana na balada? Toma cerveja todos os dias? Como é o seu estilo de vida?
Seu estilo de vida influenciará diretamente nesse cálculo – daí a importância do planejamento financeiro.
Faça uma planilha com todos os seus gastos e identifique o que pode ser reduzido. Depois, pesquise sobre países onde o custo de vida é reduzido (eu indico Tailândia e México). Veja se seus gastos são compatíveis com esses locais e comece a planejar a sua viagem.
Se acha que precisa de mais dinheiro, indicamos a leitura do artigo que escrevemos sobre como juntar dinheiro. Lá compartilhamos as melhores estratégias para te ajudar a alcançar seus sonhos.
3. Descubra como ganhar dinheiro online
O Brasil, aos poucos, está se tornando menos conservador no que diz respeito ao trabalho remoto. É possível, inclusive, utilizar o LinkedIn para monitorar vagas oferecidas de forma remota.
Porém, a grande maioria dos nômades digitais que conheço criaram seus próprios trabalhos. E me incluo nessa. Talvez você esteja pensando agora que tipo de trabalho pode fazer, né?
Bom, responda essas duas perguntas:
1) Que tipo de conhecimento você tem que pode ser útil para as pessoas?
2) Esse conhecimento pode ser transformado em produto, serviço ou curso?
Num artigo criei um guia para você criar seu próprio trabalho remoto e em outro falamos sobre como criar um infoproduto ou ganhar dinheiro como afiliado. Estas são apenas algumas opções para ganhar dinheiro de forma remota. Quem sabe elas te ajudem com isso.
4. Invista em equipamentos e ferramentas
Se você vai viajar o mundo carregando seu trabalho na mochila, compre um laptop decente. Se você trabalha com redes sociais, o mesmo vale para o seu celular. Enxergue esses gastos como investimentos. Bons equipamentos otimizarão seu tempo e provavelmente não te deixarão na mão.
Você também deve investir em ferramentas. Domínio próprio, hospedagem, plataformas de e-mail marketing, entre outras para profissionalizar seu negócio online.
5. Planeje seu marketing pessoal como se você fosse uma empresa
Se você escolher a vida de freelancer, saiba que você deverá investir pesado em marketing pessoal. Enxergue sua marca pessoal como uma empresa: como você vai comunicar os seus serviços?
A melhor maneira, na minha opinião, de ter sucesso como freelancer na internet é criando conteúdos sobre a sua área. Uma espécie de marketing pessoal de conteúdo. Eu tenho feito isso no LinkedIn há um bom tempo e minha agenda está lotada. Se precisar de ajuda com isso, tenho um curso online de Marketing Pessoal e Produção de Conteúdo no LinkedIn.
6. Construa sua autoridade digital
Construir uma autoridade digital é mais fácil do que você imagina. Você pode utilizar o LinkedIn para criar artigos sobre os temas que domina. Ainda na rede profissional, pode pedir recomendações para os seus clientes ou pessoas que já trabalharam com você. A tal da “prova social”.
Além disso, ter um blog próprio ajuda muito nessa construção. Você poderá criar uma página com os seus serviços e adicionar depoimentos de clientes.
“Mas, eu ainda não tenho clientes. E agora?”
Faça permutas. Isso garantirá a construção do seu portfólio e da prova social.
Esteja preparado para o lado ruim: As desvantagens do nomadismo digital
Depois de se planejar e colocar a mão na massa, chega a hora de finalmente começar a trabalhar remotamente enquanto viaja o mundo. Entretanto, trabalhar durante uma viagem não é a mesma coisa que viajar a turismo, e é isso que a maioria dos nômades acaba percebendo depois de começar nesta nova vida.
É fácil, quando trabalhamos de um escritório ou estamos presos ao home office, se deixar iludir e pensar que no nomadismo tudo são flores. É comum que muitas pessoas que querem se tornar nômades digitais idealizem a rotina – ou a falta dela – de quem passa cada semana em um lugar novo.
Entretanto, é importante lembrar que não existe perfeição e se alguém disser o contrário estará mentindo – é o que nós sempre falamos e o que eu reafirmo no livro “Nômade Digital: um guia para você viver e trabalhar como e onde quiser“.
Nós somos acostumados a receber mensagens de pessoas que gostariam de “ter nossa vida” ou que se iludem pensando que tudo é muito fácil ou que nossa vida é feita apenas de viagens e fotos bonitas no Instagram.
Bom, ser nômade digital vai muito além de viajar. Ser nômade quer dizer sim, viajar, mas também que você trabalha enquanto viaja e que, muitas vezes, precisa fazer escolhas difíceis. Enquanto escrevo este texto, por exemplo, estamos em um café em Roma.
Fazemos isto não porque queríamos, mas porque a internet do nosso apartamento não estava funcionando (o que já dura mais de uma semana). E este é o tipo de coisa que nos faz perder horas de trabalho – e também dinheiro – além de nos custar tempo que poderia ser gasto “turistando”.
1. Estar longe
Ser nômade significa que você, muitas vezes, não estará “em casa”, ou seja, perto da sua família e amigos. Isso significa que você, muito provavelmente, irá perder eventos importantes.
Uma das coisas que mais me incomoda é perder as datas comemorativas como aniversários, reuniões de amigos, etc. Entretanto, sempre tento lembrar de que as datas são apenas um dia e que o que realmente importa é o tempo de qualidade que já passo com as pessoas que amo quando estou perto.
Este ano, por exemplo, vamos perder o aniversário dos meus pais e o primeiro aninho do meu sobrinho.
Ser nômade digital significa que você terá que fazer escolhas e que você não poderá estar presente sempre. Significa estar com o coração dividido entre a alegria e a empolgação de conhecer um lugar novo com pessoas novas enquanto lida com a saudade e o peso de não estar presente em momentos importantes.
2. Dificuldade em estabelecer uma rotina
Eu sei, você está cansado da rotina de ir para o trabalho e não aguenta mais. Precisa não ter rotina, você pensa. Mas, não é bem assim. Eu também pensava que odiava rotina e não precisava dela, mas a verdade é que pelo menos uma espécie de organização no seu dia faz toda a diferença para aumentar sua produtividade.
Quando você acorda e não sabe o que fazer, quando você tem que decidir se vai comer, se exercitar ou trabalhar primeiro, sua criatividade e produtividade vai se esvaindo. Você não sabe muito bem o que fazer e fica tão perdido que parece que jogou um dia no lixo.
Quando estamos em casa eu tenho uma rotina que funciona bem. Acordo, como, trabalho, faço o almoço e vou para a academia e depois volto para trabalhar mais. Isso funciona bem.
Já durante as viagens, eu acho difícil estabelecer uma rotina e geralmente leva tempo para me adaptar. Quando estou me adaptando e estabelecendo uma rotina que funciona chega a hora de “me mudar” novamente.
Durante a primeira semana me sinto improdutiva e aérea, o que me deixa completamente frustrada porque parece que estou jogando as horas do meu dia fora.
3. Problemas simples se tornam ‘problemões’
Mudar-se para um novo país significa que você estará, muitas vezes, no meio de pessoas que não conhece, que não falam seu idioma e onde os serviços funcionam de forma diferente. Isso faz com que os problemas, quando aparecem, se tornem algo muito maior do que seriam se estivesse em casa.
Em Roma estamos hospedados em um Airbnb durante um mês. O lugar parecia ótimo, porém, quando chegamos percebemos que a internet (que é nosso principal meio de trabalho) só conectava em um dispositivo por vez.
Se estivéssemos em Tubarão e o mesmo problema acontecesse eu sabia exatamente o que fazer. Ligaria para o fornecedor de internet – que fala minha língua – e, se ele não resolvesse, ligaria para o cara resolve nossos problemas com internet. Aqui, um pequeno problema virou uma bola de neve.
Nós precisamos entrar em contato com a nossa “host” para informar do problema. Levou dois dias para que ela fosse ao nosso apartamento para testar e confirmar que a internet não estava conectando em dois dispositivos simultaneamente.
Ela, então, ligou para a companhia e a disseram que tentariam resolver e nos ligariam. Depois de três dias nos ligaram e não resolveram o problema. Quando pedi para mandarem um técnico, disseram que não ofereciam este serviço e, mais uma vez, estava lá sem saber o que fazer. No fim, o Matheus acabou resolvendo tudo sozinho.
4. É difícil separar trabalho e descanso
Quando você está trabalhando em uma empresa é fácil separar o momento de trabalho e de descanso. Você vai pra lá, trabalha, “bate o ponto” quando sai e volta pra casa. Seu trabalho acabou.
Trabalhar “de casa” significa que, muitas vezes, você vai encontrar uma certa dificuldade para separar seu trabalho do descanso. Como seu instrumento de trabalho é o computador (ou o celular) e ele está ali disponível 24 horas por dia, é fácil se deixar levar e abrir o laptop para checar o e-mail ou as estatísticas daquele post que está bombando.
Hoje considero o Instagram mais como um trabalho do que diversão – apesar de ainda não ganhar dinheiro com ele. Mas, muitas vezes, ainda o trato como lazer. Então, há momentos em que estou “trabalhando”, respondendo comentários, mensagens e fazendo stories, etc., quando, em tese, era para estar me divertindo e descansando.
Às vezes isso é péssimo, às vezes isso ferra com a nossa vida pessoal, e é difícil encontrar um equilíbrio e “bater o ponto” quando seu trabalho está nas suas mãos.
5. Lidar com o dinheiro é difícil
Quando estamos viajando é difícil lidar com o dinheiro. As viagens ao exterior sempre exigem conversões, gastos imprevistos, passeios, entre outros fatores.
Tudo isso sobe um degrau no nível de dificuldade quando você não sabe quanto e quando receberá seu próximo “salário”.
Freelancers não tem salário. Seu dinheiro “do mês” não vai vir sempre no quinto dia útil e às vezes vai atrasar. Além disso, a quantia que você recebe vai depender dos “jobs” que vai conseguir, dos serviços que vai prestar, dos produtos que vai vender, o que varia muito.
Ou seja, o seu dinheiro é muito instável, o que significa que em alguns meses você terá muito e nos meses seguintes pode ter muito pouco. Então, lidar com o dinheiro torna-se uma tarefa difícil e você precisa planejar-se muito bem para manter-se no controle e não ficar sem dinheiro.
A nossa educação não é conhecida por ter uma boa fundação que ensine as pessoas a lidar com dinheiro, então você vai ter que se esforçar e pensar muito bem antes de gastar.
Isso significa que você terá que passar muito tempo calculando e planejando, mais do que um trabalhador com a carteira assinada, o que pode ser desgastante, principalmente se você não lida bem com essa “incerteza” e “ansiedade” é seu segundo nome.
6. Todos acham que você não faz nada – e que está disponível o tempo todo
É verdade que nossos horários são flexíveis, mas nós precisamos ter hora para trabalhar. É comum que as pessoas – amigos e familiares – pensem que você não faz nada e que está disponível o tempo todo. É comum que todos pensem que você está vadiando o dia todo ou que seu trabalho é fácil só pelo fato de você estar fazendo isto de casa.
Muita gente não consegue entender que trabalhar de casa exige o mesmo nível de concentração – ou até mais – do que trabalhar em um escritório. Quando o apartamento do vizinho está em obras, quando o cachorro da casa ao lado late durante três horas seguidas ou quando seu filho insiste que quer brincar, é difícil se concentrar.
Apesar de trabalhar em casa, eu preciso me concentrar e às vezes as pessoas ao redor não entendem isto. Apesar dessa liberdade que temos, precisamos passar um certo tempo trabalhando ou nada vai funcionar, afinal somos nós que fazemos nosso trabalho funcionar, não uma empresa inteira. Se “faltarmos” no nosso trabalho ninguém o fará para nós, o que significa que não vamos ganhar dinheiro, simples assim. Então, cada dia que não trabalhamos é um dia que não ganhamos dinheiro.
Muita gente fala com você como se você não fizesse nada porque elas não entendem muito bem o que você faz – e às vezes é difícil de explicar. E por não entenderem, pensam que você não faz nada mesmo.
Então, quando você diz que não vai poder sair porque precisa trabalhar, ou que precisa se retirar de um evento mais cedo ou simplesmente ir para um cômodo silencioso, muita gente não vai entender. Acostume-se.
7. As partidas são sempre difíceis – especialmente se você está sozinho
Viajar sozinho, sem companheiro, pode se tornar algo doloroso. A princípio, tudo pode soar como uma grande aventura – e é! Você viaja de um lado para o outro, encontra pessoas diferentes de todos os cantos do mundo. Isso é fascinante.
Talvez você encontre pessoas incríveis, daquelas que você se imagina que vai ser sua melhor amiga para sempre. Ou talvez você encontre um amor que parece que vai durar uma vida. Até que você precisa partir.
Por um tempo, é ótimo ter esse fluxo de pessoas na sua vida e fazer novos amigos e contatos nos mais diversos países. Mas a partida pode ser dolorosa, e ter que recriar estas conexões no próximo destino constantemente pode ser desgastante. Principalmente se você é mais sensível ou introvertido. Uma hora ou outra isto vai pesar.
8. A instabilidade pode ser seu principal inimigo
É difícil criar um negócio do zero, especialmente se você está em viagem o tempo todo. Não digo que seja impossível, e muitas pessoas têm sucesso fazendo isto. Entretanto, pode não ser uma missão que todos achem fácil de cumprir.
Nomadismo digital é, basicamente, sinônimo de instabilidade. Se você não tem hábitos muito bem estruturados, ou uma inteligência emocional muito fortalecida, é fácil se deixar abalar.
E eu não estou falando nem mesmo de problemas e instabilidades complexas e mais significantes como perder um cliente grande ou perder um voo. A instabilidade está presente em tudo.
A cada nova mudança, tudo é novo e instável. Você não sabe onde vai fazer compras, se vai achar produtos bons no supermercado – nem onde eles estão –, qual chip para celular comprar para ter internet no seu celular, para qual telefone ligar em caso de emergência, ou qual é a melhor pizza caso você precise de uma comfort food.
Tudo exige mais força, tudo tem mais atrito. Você precisa realizar mais escolhas com relação à coisas que, na sua cidade, são óbvias para você. E isso pode ser desgastante e drenar uma grande parte da energia que você precisa para ser criativo em seu trabalho.
O que é nomadismo digital?
Nomadismo digital é trabalhar de forma remota enquanto viaja pelo mundo. O que isso quer dizer? Que se você tem um trabalho remoto – ou se encontrar um – que te possibilite ter flexibilidade geográfica e de horários, você pode ser nômade. Por outro lado, nomadismo digital não é encontrar trabalhos físicos em cada país que vai.
Por exemplo: um cozinheiro que passa 6 meses em cada país trabalhando para um restaurante local não é um nômade digital. Entretanto, um cozinheiro que tem um blog sobre alimentação vegana e presta consultoria para restaurantes online enquanto viaja pelo mundo, é um nômade digital.
O que eu preciso para ser um nômade digital?
Para ser nômade você precisa ter flexibilidade geográfica no seu trabalho – ou seja, um trabalho que te possibilite trabalhar de um café em Paris ou da sua casa em Araraquara – e, idealmente, flexibilidade de horários. Assim, você pode levar seu trabalho na mochila – no seu laptop – e não está preso a horários caso esteja do outro lado do mundo (dormindo enquanto seus colegas trabalham).
Portanto, caso você seja empreendedor, trabalhe como freelancer ou até mesmo como contratado de uma empresa, você pode ser nômade digital, desde que este trabalho te ofereça esta flexibilidade.
Por onde eu começo?
Para começar no nomadismo digital recomendamos que, primeiramente, você planeje muito bem esta jornada – para isto recomendamos fortemente a leitura do livro “Nômade Digital“. O caminho até o nomadismo é, como já mencionamos, cheio de incertezas e instabilidades. Portanto, quanto melhor planejado você estiver, melhor.
É importante preparar-se psicologicamente para as adversidades e todos os perrengues, principalmente se você estiver sozinho. Não recomendamos, por exemplo, ir viajar para o outro lado do mundo se estiver passando por problemas psicológicos. Acredite, isso não vai resolver nada.
Além disso, é necessário ter uma boa reserva financeira e planos concretos do que fazer para ganhar dinheiro. Idealmente, é importante já estar ganhando um bom dinheiro com a forma de trabalho escolhida para ser sua renda principal. Construir um negócio do zero enquanto viaja frequentemente é bastante desafiador e demanda muita energia.
Depois disso, você pode começar a fazer algumas viagens de teste para destinos mais próximos de você. Talvez, possa viajar como nômade dentro do Brasil ou para algum país na América do Sul, apenas por algumas semanas para ver como você se sente.
Como ganhar dinheiro sendo nômade digital?
Existem diversas formas de ganhar dinheiro viajando o mundo como nômade digital. E a partir do momento que você começa a trabalhar em algumas possibilidades é muito comum ter cada vez mais ideias que podem te render bons frutos.
Entretanto, as principais formas de ganhar dinheiro trabalhando remotamente são vendendo seus produtos – seja por meio de dropshipping ou de infoprodutos como cursos e e-books – ou oferecendo seus serviços. Atualmente existem diversas profissões em que é possível trabalhar remotamente, principalmente como freelancer.
Mas, o que nós recomendamos aqui é que você não encontre apenas uma, mas inúmeras formas de ganhar dinheiro de forma remota.
O ideal é ter um bom mix de renda passiva e ativa, assim você pode ganhar dinheiro vendendo produtos – os seus próprios ou como afiliado – ou investindo (renda passiva e mais variável) e trabalhar com clientes para ganhar um dinheiro, que acaba sendo uma fonte de renda mais “certa” e te dá mais estabilidade no curto prazo.