Já pensou em ser seu próprio chefe, fazendo o seu horário ou trabalhando em frente à praia em algum lugar?
Trabalhar como freelancer hoje é uma realidade cada vez mais possível para muitas pessoas e por isso preparamos um artigo recheado de dicas para quem está pensando em fazer essa transição de carreira.
Confira abaixo:
Sumário
1. Organize sua vida financeira
Antes de mais nada, para fazer a transição para a vida freelancer, você precisa se organizar financeiramente.
A forma para se proteger e prevenir qualquer tipo de problema é montando uma reserva de emergência. Afinal, na vida autônoma, a renda pode variar bastante de mês a mês.
Então coloque na ponta do lápis todas as suas despesas fixas e adicione uma margem para imprevistos, assim saberá a quantia exata que precisa ter guardada.
2. Defina a área em que deseja trabalhar
Em seguida, é hora de definir a área em que gostaria de trabalhar. Talvez seja no mesmo campo em que já atua ou em um segmento relacionado. Talvez seu objetivo mesmo seja mudar completamente de área e se reinventar.
Caso não saiba por onde começar, avalie as suas habilidades e preferências. Pode ser até mesmo no campo pessoal, de início, porque identificar o que nos faz feliz individualmente pode ser um bom caminho para descobrir o que nos motiva profissionalmente.
Considere segmentos em alta no mercado e as profissões que pode exercer de maneira remota, porque isso te oferece maior liberdade e autonomia ao trabalhar por conta própria.
3. Especialize-se e estude muito
O próximo passo é adquirir conhecimento sobre a área. Para exercer um bom trabalho e obter sucesso na carreira, você precisa arregaçar as mangas e se especializar.
Seja através da educação formal, cursos livres, palestras, workshops, todas essas são ótimas opções para desenvolver suas hard skills e soft skills. Além disso, é também uma boa oportunidade para começar a conhecer pessoas que atuam na área.
4. Converse com outros freelancers
Networking é tudo. Provavelmente já te disseram isso, certo? Conversar com outros freelancers do seu segmento e de áreas correlatas é uma maneira excelente de começar a fazer seu nome no mercado.
Colegas de profissão podem te dar dicas sobre as melhores maneiras de ingressar no mercado, enquanto outros freelancers podem te ajudar a se estabelecer e facilitar a sua transição.
Caso não conheça ninguém, apele para as redes sociais. O LinkedIn é uma ferramenta incrível para conhecer e acompanhar conteúdos de outros profissionais.
Outra dica bacana é formar parcerias com freelancers para fornecer um serviço combinado. Por exemplo, se você trabalha com redação para marcas e deseja começar a oferecer o serviço de Social Media, é interessante formar parceria com um designer para criar posts atraentes para o Instagram ou Pinterest, aumentando assim o número de pessoas que conhecerão o seu trabalho.
5. Construa seu portfólio e divulgue seu trabalho
Enfim, chegamos à hora mais esperada: construir o portfólio e conseguir os primeiros trabalhos. Aqui, existem alguns caminhos que pode seguir.
Caso migre o estilo de trabalho, de contratação fixa para freelancer, mas se mantenha na área de atuação, pode aproveitar algumas amostras de trabalho que realizou anteriormente.
Uma opção é resgatar antigos projetos feitos durante a graduação ou em um curso da área, ou construir um projeto pessoal para demonstrar suas habilidades. Se você trabalha com desenho, ilustração ou publicidade, por exemplo, essa iniciativa pode funcionar muito bem.
Se precisa construir um portfólio do zero, considere oferecer o seu serviço gratuitamente para familiares, amigos, ou sites que aceitem colaboração voluntária. É um modo nobre de conseguir demonstrar o que sabe fazer e ainda ajudar outras pessoas.
Aliás, esses mesmos amigos, familiares e colegas de profissão precisam saber exatamente o que você faz. Só é possível conseguir trabalhos se o mundo souber da sua capacidade. Então divulgue sua profissão nas redes sociais, crie banners de apresentação e um cartão virtual para compartilhar com os outros.
Assim que tiver um portfólio consistente, pode passar a compartilhar também o link para que as pessoas o acessem.
Ter um espaço próprio na internet, como um blog ou um site, é também uma boa maneira de ter maior controle sobre a mensagem que quer passar. Nele, pode reunir trabalhos que realizou, os serviços que oferece, meios de contato e um pouco sobre a sua história.
Em adição, uma boa forma de conseguir os primeiros trabalhos é através de plataformas freelancers, como 99 Freelas, Upwork, Workana e GetNinjas. Existem alguns sites mais específicos focados em segmentos como escrita, publicidade e design.
PS: se quiser saber mais sobre as plataformas de freelas mais populares, não deixe de ler nossas reviews! Aqui te falamos se o 99freelas é bom, e neste artigo te contamos se o Workana é bom. Depois, para encerrar, comparamos os dois aqui!
FAQ – Perguntas Frequentes
Quais áreas têm maior demanda no mercado freelancer?
Como reflexo da pandemia e do isolamento social, o estilo de trabalho mudou ao redor do mundo, criando muito espaço para a ascensão de serviços freelancers.
Algumas das áreas que se destacam por terem abraçado essa mudança são:
- Comunicação (marketing, publicidade, mídias sociais)
- E-commerce
- Tecnologia (programação, desenvolvimento de softwares, implementação de sites)
- Consultorias e Coaching
- Serviços de redação, tradução e transcrição
- Serviços de arquitetura e design
Esses são campos que apresentam grande potencial para o crescimento e que podem ser apostas interessantes nas quais investir.
Quanto ganha um freelancer?
Falamos em mais detalhes sobre quanto ganha um freelancer neste artigo.
Entretanto, é complicado determinar a média salarial de um freelancer por algumas razões.
Em primeiro lugar, a remuneração está muito atrelada ao segmento de mercado em que vai atuar. A depender de sua escolha, os valores variam para mais ou para menos.
Em segundo lugar, a renda mensal de um freelancer tende a variar bastante, associada a quantidade de demanda que teve naquele mês, a fatores externos como situação econômica do país e até mesmo a fatores imprevisíveis, ligados à saúde ou à vida pessoal do profissional.
O mais indicado é buscar a média salarial entre freelancers que atuam no seu segmento. Isso pode ser feito através de pesquisa na internet ou conversando diretamente com eles, a fim de entender como está o mercado na área. Lembre-se da cordialidade ao fazer esse tipo de pergunta, combinado?
É preciso ser PJ para trabalhar como "freela"?
Formalizar o seu negócio não é obrigatório, mas é recomendado. Ao ter um CNPJ, você pode emitir Notas Fiscais, que é uma exigência comum em algumas empresas. É também uma forma de passar mais credibilidade ao seu negócio.
Caso não queira ou possa investir muito na formalização, é possível abrir um MEI, a depender do segmento de negócio, o que pode ser feito digitalmente além de ter um custo baixo mensal para manter o CNPJ ativo.
Quais os prós e contras do trabalho freelancer?
Para tudo na vida há um lado positivo e outro negativo, e com o trabalho freelancer é assim também.
Enquanto a autonomia, flexibilidade, tempo e qualidade de vida são algumas das maiores vantagens de trabalhar como freelancer, em contrapartida a instabilidade financeira, imprevisibilidade e menor respaldo legal são pontos fracos desse modelo de trabalho.
A decisão vai depender de suas preferências, objetivos e possibilidades, mas agora tem as ferramentas certas para começar.