Freelancer: o que é e tudo que você precisa saber sobre este modelo de trabalho

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Se você quer ter mais liberdade e flexibilidade no trabalho, já deve ter ouvido do modelo de trabalho freelancer. Entretanto, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é, e o que faz o profissional, quais as melhores profissões e quanto um freela ganha.

Para isto, criamos este artigo com tudo que você precisa saber sobre o assunto para te ajudar a entender este universo e saber se este modelo de trabalho é o certo para você.

Confira:

O que é um freelancer?

Um freelancer é um profissional que trabalha de forma autônoma e independente. Este tipo de profissional não possui vínculo empregatício com empresa que contrata o serviço e não tem, necessariamente, comprometimento a longo prazo.

Ele é, portanto, alguém que pode trabalhar em projetos pontuais e até mesmo de longo prazo, mas que não recebe os mesmos benefícios do profissional CLT, como férias, auxílio doença e décimo terceiro.

Em outras palavras, este tipo de profissional autônomo trabalha como um empreendedor – mesmo sem empresa aberta –, que presta seus serviços online ou offline para empresas e pessoas físicas dispostas a contratá-lo para trabalhos pontuais.

Vale ressaltar que “freelancer” não é uma profissão, e sim, existem certas profissões que podem prestar serviços freela.

Exemplos de profissões que podem ser freelancers são: fotógrafos, designers, advogados, contadores, profissionais de marketing, gestores de tráfego, redatores, programadores, analistas de dados e outras (veja mais profissões logo mais neste texto).

Qual a tradução do termo freelancer?

O termo freelancer pode ser traduzido como trabalhador independente ou autônomo. Entretanto, no Brasil é extremamente comum usar o próprio termo em inglês, ou suas variações, como freelance ou freela – que se tornou o apelido de “freelancer” no Brasil.

Como funciona o trabalho?

O trabalho de um freelancer é, em geral, um trabalho sob demanda.

Atualmente, muitas empresas e pessoas físicas precisam de serviços pontuais ou simplesmente não desejam realizar contratações de profissionais específicos. É aí que entra o trabalhador freelancer.

Um freela, portanto, entra, na maioria das vezes, para suprir uma necessidade que o próprio time da empresa não consegue suprir, sem ter as mesmas “obrigações” de um funcionário CLT.

Neste modelo de trabalho é possível definir suas próprias horas de trabalho – desde que você deixe isto claro desde o início – e trabalhar por entregas, ou seja, quando entrega o serviço contratado, seu trabalho se encerra. Não é necessário bater ponto ou dedicar mais horas do que o necessário para um trabalho.

Por isto, este modelo de trabalho permite uma grande flexibilidade ao profissional. Além disso, ele possibilita que o próprio trabalhador autônomo estabeleça seus termos de trabalho no momento da negociação com clientes e no seu contrato de trabalho como freela.

Além disso, como freela, você não precisa – e nem deve – depender de um único contratante. Você é livre para prestar serviços para diversos clientes ao mesmo tempo, o que garante menos insegurança e mais estabilidade financeira. Afinal, se você perde um cliente, ainda tem os outros.

Em resumo, o trabalho de um freelancer consiste em gerenciar todo o seu negócio – afinal ele é um empreendedor –, prospectar clientes, promover seu trabalho, responder e-mails e pedidos de orçamento, participar de reuniões com clientes e leads e, por fim, prestar o serviço contratado – seja a criação de uma logomarca, um copy para o Instagram, ou criar um aplicativo.

Quais são as profissões em alta para este modelo de trabalho?

Existem diversas profissões que estão em alta para freelancers e que são bastante procuradas em sites como Workana, 99freelas e Upwork. Veja a lista:

      • Gestor de tráfego
      • Especialista em Marketing Digital
      • Gestor de redes sociais
      • Redator
      • Copywriter
      • Fotógrafo
      • Videomaker
      • Editor de vídeos
      • Editor de podcast
      • Revisor
      • Tradutor
      • Narrador
      • Ilustrador
      • UI/UX Designer
      • Designer gráfico
      • Programador
      • Desenvolvedor de aplicativos
      • Desenvolvedor de software
      • Especialista em SEO
      • Analista de dados
      • Community manager
      • Especialista em vendas e geração de leads

 

Neste artigo, listamos as principais profissões para freelancers para te ajudar a escolher uma. 

Quanto ganha um freelancer?

De acordo com o Glassdoor um freelancer ganha, em média, R$ 1.858,00 por mês. Mas, este número é apenas uma estimativa e varia bastante, especialmente se você tem bastante experiência ou presta serviços para outros países, tendo a possibilidade de ganhar em dólar ou euros, por exemplo. Por isto, falamos sobre o assunto no artigo sobre quanto ganha um freelancer, onde, inclusive, te mostramos os valores médios ganhos em diferentes áreas.

De qualquer modo, o quanto você ganha depende diretamente de diversos fatores como:

      • o valor da sua hora ou por projeto;
      • duração do projeto;
      • urgência da entrega;
      • tamanho dos clientes;
      • quantos clientes você consegue atender simultaneamente;
      • qual o seu nível de experiência;
      • país do cliente para o qual presta serviços e sua área de atuação;
      • entre outros.

Algumas áreas possuem mais concorrência, e você precisa ser muito bom para cobrar mais – como na área de redação de textos ou design. Entretanto, caso você seja especializado em um determinado nicho, ou exista muita demanda e pouca oferta – de qualidade – do seu serviço, é possível ganhar mais.

Em geral, um freela consegue cobrar mais conforme vai ganhando mais experiência e seu trabalho vai aumentando em qualidade.

Quais habilidades preciso para trabalhar desta forma?

Além de saber executar o serviço ao qual você se propõe a prestar, é importante considerar outros aspectos muito importantes para adotar este modelo de trabalho. Especialmente no aspecto de planejamento e inteligência emocional, já que como freela você pode lidar com bastante instabilidade ao longo do caminho – como ficar sem clientes, ou ganhar menos do que esperava.

Portanto, aqui vai uma lista com os principais requisitos para aqueles que querem trabalhar desta forma:

      • Espírito empreendedor: para gerir seu negócio;
      • Inteligência emocional: para lidar com as adversidades;
      • Adaptabilidade: para adaptar-se à situações inesperadas;
      • Pensamento estratégico: para planejar seus próximos passos e organizar seu negócio;
      • Marketing e vendas: para saber como divulgar seus serviços e vendê-los a possíveis clientes;
      • Negociação e comunicação: para prospectar novos clientes e vender seus serviços;
      • Pontualidade: para garantir que você entregará seus trabalhos no prazo mesmo sem um chefe te “vigiando”;
      • Proatividade: para agir e não procrastinar o que precisa ser feito;
      • Curiosidade e criatividade: para executar seu trabalho da melhor maneira e pensar em estratégias efetivas para seu negócio;
      • Vontade de aprender: para manter-se atualizado e evoluir cada vez mais.

Dica de livro: Trabalhe 4 horas por semana, por Timothy Ferris

Apesar do título “sensacionalista” é o livro para todos aqueles que querem ser freelas ou nômades digitais, ou simplesmente ter mais flexibilidade no seu trabalho – mesmo em regime CLT.

Nele, Timothy Ferris te mostra formas de otimizar seu trabalho para que você trabalhe menos, além de te ensinar formas bastante efetivas de promover seus serviços online.

Como ser um freelancer?

Ser um freela te dá muito mais flexibilidade, isto é inegável. Entretanto, o caminho até viver 100% de freelas pode não ser tão simples como parece, afinal, você precisa ter um espírito empreendedor, muita criatividade, desenvoltura e inteligência emocional para suportar os altos e baixos deste modelo de trabalho. No artigo “Como ser um freelancer” nós te explicamos melhor o passo a passo para se tornar um.

De qualquer forma, para começar, você precisa se especializar na sua área de atuação, ou seja, adquirir o máximo de conhecimento e experiência possível. O ideal é criar um portfólio para mostrar seus trabalhos anteriores para possíveis clientes, afinal, é assim que você vai ser contratado.

Depois, é importante definir seu preço e como vai cobrar pelos seus serviços. Nessa hora, vale pesquisar o mercado de trabalho e ver os preços praticados, além de estimar seus custos e o quanto você precisa para ter uma vida confortável e sem perrengues.

É importante também pensar no seu contrato de trabalho, mesmo que seja algo simples. Estabeleça seus limites e restrições e aquilo que você se sente confortável – ou não – de fazer.

Caso você queira prestar serviço para empresas, é importante pensar também em criar seu cadastro como microempreendedor individual. Assim, você poderá emitir notas fiscais e legalizar sua atividade.

Depois disso, tudo que você precisa fazer é encontrar clientes.

Como conseguir clientes e trabalhos?

Existem diversas formas de conseguir trabalhos como freela. Você pode começar a criar conteúdo online e fazer com que possíveis clientes cheguem até você através do marketing de conteúdo. Entretanto, apesar de ser bastante interessante e eficiente, esta é uma estratégia de longo prazo.

Caso você queira encontrar freelas de forma rápida, é possível conseguir clientes: por meio de indicações de antigos clientes, parcerias com outros freelas e empresas, contato direto por e-mail ou telefone e através de sites para encontrar trabalhos como freela.

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E aí, gostou do artigo? Se quiser saber mais sobre o tema, clique aqui e veja todos os artigos que escrevemos sobre o assunto!

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