Dicas de Viagem: Seul

Seul

Seul foi uma grata surpresa no nosso caminho. Não estava nos nossos planos ir para a Coreia do Sul num futuro próximo, mas como uma promoção imperdível surgiu para lá, não pudemos evitar.

Embarcamos no início de novembro (2017) quando já estava frio. Passamos cerca de 5 dias na cidade, três antes de ir para a Tailândia e mais dois depois. Confesso que depois de passar 20 dias nas cidades tailandesas foi um alívio retornar para Seul com seu sistema de metrô impecável e suas ruas amplas e, relativamente, tranquilas.

Seul é moderna e tecnológica. Um pedacinho do ocidente no oriente. Mas, o que deixa a Coreia do Sul melhor ainda são os coreanos!

Leia também: Roupas para viajar de avião em voos longos

Dicas de Viagem: Seul

Moeda: Won sul-coreano

Eletricidade: 220 volts

Tomadas: Tipo F, ou seja, de dois pinos arredondados (como o antigo padrão brasileiro) porém, a estrutura da tomada também é circular.

Visto: Brasileiros não precisam de visto para turismo e podem permanecer no país por até 90 dias. O passaporte deve estar valido por, no mínimo, 6 meses.

Documentos necessários para entrada no país: Passaporte com no mínimo 6 meses de validade.

Idioma: Coreano

Planejando sua viagem à Seul

Qual é a melhor época para ir?

A melhor época para visitar Seul é entre março e maio e de setembro a novembro (primavera e outono, respectivamente), quando as temperaturas são medianas e os preços são mais baixos.

Em novembro já começa a esfriar e as folhas das árvores estão lindamente alaranjadas. Em 2017 a primeira neve na cidade ocorreu em meados de novembro, então, espere temperaturas na maior parte do tempo entre 5º e 15º nesta época.

No verão as chuvas são intensas e a umidade está nas alturas. Há, também, muitos turistas e os preços sobem. Já no inverno o clima é gelado e há a possibilidade de ir até as montanhas próximas a cidade para esquiar. Só evite ir para lá no ano novo lunar; que é quando a maior parte das famílias viaja e os preços sobem.

Como chegar em Seul?

Não existem voos diretos para lá, afinal, a distância é longa e o avião precisa abastecer, né?

Saindo de São Paulo, há voos operados pela American Airlines com escalas em Miami e Dallas e 30h de duração no total.

Há também voos da LATAM + Korean Air com escala em Frankfurt e duração de cerca de 28h de viagem; Emirates com escala em Dubai e cerca de 28h de viagem; além de Qatar, Delta, Japan Airlines e outras companhias.

Nós conseguimos uma super promoção com a Qatar Airways, saindo de Florianópolis. Mas nossa viagem levou cerca de 40h entre voos e conexões…

Quanto custa viajar para Seul?

Seul não é um destino barato. A cidade é um centro de negócios, cheia de grandes indústrias – Hyundai, Samsumg e LG estão entre elas – e, portanto, o custo é alto. O metrô é eficiente, porém, não está entre os mais baratos. A gasolina, então, nem se fala. E uma refeição para dois também custava caro.

Com relação às acomodações, a cidade é cheia de opções. Lá, há todo o tipo de hotel, hostels e guesthouses, portanto, os preços também variam muito.

A passagem aérea para lá também não é uma das mais baratas, afinal, a Coreia do Sul é… do outro lado do mundo! Como disse, nós pegamos uma super promoção da Qatar e a passagem de ida e volta para uma pessoa saiu por R$ 1.500,00. Entretanto, uma passagem de ida e volta nos dias mais baratos de março, por exemplo, custa no mínimo R$ 4.000,00.

Acomodação (valor médio da diária para um casal)

Básico: R$ 120,00

Mediano: R$ 350,00

Luxo: R$ 1.300,00

Alimentação (valor médio por pessoa)

Restaurante barato: R$ 40,00

Restaurante caro: R$ 100,00

Transporte (nov/2017)

Dentro das cidades o segredo é locomover-se a pé ou alugar um carro. Já, entre uma cidade e outra, há mais opções.

Metrô: O cartão recarregável custa 2.500 won, cerca de R$ 8,00, enquanto a viagem custa 1.250 won, algo em torno de R$ 3,90.

Ônibus: Os ônibus que percorrem distâncias curtas dentro da cidade custam 1.000 won, o que é cerca de R$ 3,000.

Taxi: Cerca de 2.800 won, ou R$ 8,40 para 2km de viagem.

Que tipo de roupa levar para Seul

Seul é uma cidade moderna onde os coreanos andam super bem vestidos. A maioria está sempre impecável – eles são muito elegantes! No final do outono esteja preparado para o frio.

Para as mulheres, por lá, é comum usar comprimentos de saias, shorts e vestidos “mini”, entretanto, usar uma blusa muito decotada é visto com maus olhos.

Já se for no outono ou inverno a solução é se agasalhar.

Melhores coisas para fazer em Seul

Caminhe pelo Namsan Park

O Namsan Park é um lindo parque localizado em uma montanha.

Lá você pode caminhar por horas e se surpreender com a vista da cidade e também ver a N Seoul Tower. O parque, lindo e arborizado, é um convite para deliciosas caminhadas. De lá, vá até a N Seoul Tower e veja a cidade de cima. O ingresso para a torre custa 10.000 won, cerca de R$ 30,00.

Faça uma viagem ao passado no Bukchon Hanok Village

Bukchon Hanok Village é um pequeno vilarejo, localizado entre os palácios de Gyeongbok e Changdeok, que abriga a maior concentração das hanoks, tradicionais casas coreanas. Apesar de histórico, o vilarejo não ficou parado no tempo. Lá, há inúmeras lojas e restaurantes e é o lugar perfeito para caminhar sem pressa.

Assista à troca de guarda no Gyeongbokgung

O Palácio Gyeongbok foi um dos que mais sofreu durante as invasões japonesas, sendo reconstruído duas vezes durante sua existência. Lá você pode aprender mais sobre a história da dinastia de Joseon e sobre a importância do palácio para a Coreia do Sul.

Além do palácio em si, uma das grandes atrações deste local é a troca de guarda, que acontece todos os dias em que o palácio está aberto, uma vez às 10h00 e outra às 14h00. Os melhores dias para visitar são os dias de semana – exceto terça-feira, dia em que o palácio fica fechado – já que durante os finais de semana a quantidade de turistas no local é grande.

A entrada no palácio custa 3.000 won (R$ 9,00). Você também pode comprar um ticket por 10.000 won, cerca de R$ 30,00, que dá acesso à 4 palácios e ao santuário Jongmyo.

Visite o Changdeokgung e seu Jardim Secreto

Seul

Changdeokgung é um lindo palácio datado de 1405 que, assim como o Gyeongbokgung, precisou ser reconstruído em 1610 – devido à invasão japonesa de 1592. O local é tão importante que é considerado um patrimônio mundial da UNESCO desde 1997.

Além das lindas estruturas orientais pintadas com um vermelho vibrante dentro dos muros do palácio fica também o especial Biwon – ou Jardim Secreto. O local fica especialmente colorido durante o outono e abriga cerca de 56 mil espécies de árvores e plantas.

O passeio pelo Jardim Secreto é lindo e vale muito a visita, pois nele é possível entender a função de todas aquelas estruturas e um pouco da história do palácio, de sua arquitetura e seus habitantes. O ticket de entrada custa 3.000 won, cerca de R$ 9,00, enquanto o ticket para o tour ao Jardim Secreto (a área só pode ser acessada fazendo o tour guiado) custa 8.000 won, o que fica em torno de R$ 24,00.

Entenda o conflito entre as duas Coréias na DMZ

A DMZ, ou Zona Desmilitarizada, nada tem de desmilitarizada. O espaço, construído em 1953, é uma fronteira entre dois países em guerra. O passeio até esta zona é comum para turistas que visitam Seul e nele é possível entender um pouco mais sobre o conflito e até mesmo tirar a clássica foto com um pé de cada lado da fronteira, além de observar a Coreia do Norte com um telescópio.

Há diversas empresas que realizam o tour, mas, no geral, um tour de meio período para a Zona Desmilitarizada custa em torno de R$ 120,00, enquanto o tour de um dia custa cerca de R$ 220,00.

Faça compras em Myeong-dong

Um dos bairros mais populares para compras, cheio de lojas nacionais e internacionais é o Myeong-dong. Há diversas lojas de roupas, lojas de departamento e também de cosméticos coreanos. Há varias ruas apenas para pedestres.

As estreitas ruas de Myeong-dong ficam cheias no início da noite e além das lojas há inúmeras barraquinhas montadas no meio da rua que vendem comidas e roupas a um preço mais acessível. A maioria dos vendedores destas lojas fala inglês, o que ajuda muito na hora de fazer compras.

Outra coisa interessante é que a maioria das lojas dá um “desconto” somente pelo fato de você ser turista; é só apresentar o passaporte. Na verdade este desconto é uma devolução dos impostos por parte do governo. Se você não recebe o desconto direto na loja, basta juntar os recibos e solicitar o reembolso no aeroporto.

Prove a típica comida coreana

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Sempre recomendamos provar a culinária local – e na Coreia não poderia ser diferente. O prato mais famoso é o Korean BBQ, ou no bom português, churrasco coreano. Eu que não curto muito churrasco adorei o coreano.

A forma como ele é feito, em uma grelha, com brasa logo abaixo, geralmente já embutidos na mesa mesmo, é muito diferente. O kimchi é outro item importante da culinária, feito com repolho e outras especiarias – picantes. Outro prato muito comum por lá são as sopas e ensopados. Ah, e não deixe de experimentar também os doces vendidos nas barraquinhas de rua.

Onde ficar em Seul

Para nós, ficar em Myeong-dong foi ótimo. Nos hospedamos no Well Plus Guesthouse, que fica a uns cinco minutos da estação Myeong-dong, o que tornou tudo muito conveniente. Era muito fácil se locomover e ir de um bairro a outro.

O que mais gostamos desta região é que, além de ficar próximo a várias lojas e a uma região muito movimentada, estávamos cerca de 20 minutos de caminhada do Namsan Park. Além disso, a área é bem central e há várias linhas de metrô importantes passando por ali.

É importante lembrar que…

  • Os coreanos se importam muito com a aparência, há inúmeras lojas de cosméticos e produtos para cuidado com a pele;
  • Não é comum dar gorjeta, portanto, não precisa deixar nada a mais;
  • Entregar e receber o dinheiro com as duas mãos é sinal de respeito. Dê e receba seu dinheiro com as duas mãos;
  • Os coreanos se cumprimentam curvando-se para a frente. Quanto mais se curvam, mais respeito estão demonstrando por alguém;
  • Na Coreia do Sul é fácil se manter conectado. Além de haver Starbucks em praticamente todas as quadras, você também pode alugar um “Pocket Wi-Fi” que é como um roteador portátil com 4G. Você se conecta a ele para ter acesso à internet e o melhor é que mais pessoas – com a senha – também podem usa-lo.

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